Acredite, as cores do Natal já foram azul e branco
Uma das datas mais esperadas do ano e comercialmente comemorada em diversos países, Natal é sinônimo de reunir a família inteira, de árvore cheia de enfeites e luzes piscantes, de troca de presentes, de confraternização, união e alegria, mas principalmente, de muito amor.
O nosso Papai Noel que hoje é representado por aquele querido e bom velhinho barbudo, com uma enorme barriga, vestindo sua roupa vermelha e branca e com um saco cheio de presentes, já foi bem diferente no passado. No século XIX, nosso querido Noel era ilustrado com uma roupa de inverno marrom ou verde, já em alguns países, ele era representado por um elfo feio e magro. E acredite, da mesma forma que hoje os cartões de Natal, enfeites e tudo mais predominam nas cores vermelha e branca, houve uma época em que as cores azul e branco dominavam o ambiente natalino.
Foi em 1886 que um cartunista alemão, conhecido como Thomas Nast, criou uma nova imagem para o nosso Papai Noel. Roupas nas cores vermelha e branca e um belo cinto preto pra segurar as calças do bom velhinho. Mas foi no ano de 1931, quando a Coca-Cola contratou um novo artista chamado Haddon Sundblom para ilustrar o novo Papai Noel que ele ficou conhecido como ele é hoje. “Gordo e alegre”, era como Sundblom imaginou e assim o fez. E apesar de muito pensarem que as cores vermelha e branca, remetem a marca da Coca-Cola, fica claro que as mesmas cores já tinham sido escolhidas pelo cartunista alemão Thomas Nast em 1886.
Outra curiosidade do nosso querido Papai Noel é que ele foi inspirado em um bispo Turco do ano de 280 d.C. que se chamava Nicolau. Ele costumava ajudar as pessoas carentes com saquinhos de moedas deixadas por ele próximo às chaminés de suas casas. Como um homem de bom coração, muitos milagres foram atribuídos a ele e então foi transformado no santo São Nicolau.
O que se sabe é que a campanha da Coca-Cola fez tanto sucesso que espalhou a nova imagem do Papai Noel pelo mundo e o conhecemos da mesma forma ainda nos dias de hoje.
Presente principalmente no imaginário das crianças do mundo inteiro, o tão esperado velhinho, residente no frio do Polo Norte, voa com seu trenó puxado por renas até suas casas, trazendo não só presentes para as crianças necessitadas e obedientes, mas alegria, paz e esperança.