Atualmente estamos cercados de tecnologias maravilhosas, máquinas incríveis e uteis que nos facilitam o dia a dia. Mas o que muitos não sabem é que a maioria destes inventos foram trazidos ao país ou inventados por pessoas que nunca ficaram famosas por estas inovações.
Por exemplo o criador do 14bis, criativo e apaixonado por máquinas, mais conhecido como o pai da aviação, foi uma destas personalidades. Assim separamos cinco curiosidades que quase ninguém sabe sobre Alberto Santos Dumont.
Santos Dumont e o primeiro automóvel no Brasil
O aviador brasileiro aficionado por mecânica estava em Paris em 1890 quando começaram a circular os primeiros carros chamados de Voiturette, por serem muito parecidos com a já popular charrete ,que circulavam pelas ruas, puxadas por cavalos.
Aliás, Dumont ficou muito mais interessado pela tecnologia do automóvel do que em dirigir e no seu livro autobiográfico chamado “Meus Balões” ele fala sobre os problemas e dificuldades para se adquirir a novidade.
Entretanto, em 1891, conseguiu adquirir um Peugeot e acabou sendo um dos primeiros fregueses da fábrica francesa.
O peugeot desembarcou no porto de Santos equipado com um pequeno motor Daimler a gasolina de 3,5 cv e dois cilindros em ‘V’ e quem o dirigia era Henrique, irmão de Santos Dumont.
Entretanto o nosso pais da aviação só trouxe o carro para o país devido ao seu interesse em estudá-lo, mas foi o seu irmão Henrique quem ganhou notoriedade por ser quem circulava com o automóvel pelas ruas de São Paulo.
O Relógio de pulso de Dumont
O popular relógio de pulso já existia no inicio do século XX, período em que Santos Dumont precisou de um para acompanhar o tempo de voo dos seus balões porém era um acessório utilizado por mulheres e fechava no pulso através de uma pulseira metálica.
Então o aviador por estar sempre com as mãos ocupadas pilotando, pediu a Louis Cartier, o famoso joalheiro, um relógio de pulso especial para ele.
Cartier colocou uma pulseira de couro num dos maiores modelos de relógio de pulso femininos da sua coleção, e o ofereceu a Santos Dumont.
O relógio fez sucesso e logo começou a ser utilizado também entre os homens em 1904. Aliás isto fez com que se considere Santos Dumont como o responsável pela popularização do relógio de pulso entre o publico masculino.
A história do chuveiro quente
Durante muito tempo tomar banho quente no Brasil só era possível se fosse de imersão numa banheira, porém Dumont resolveu inovar e teve a idéia do Chuveiro.
Inegavelmente o chuveiro, até então inédito no país, pouco se parecia com os atuais que utilizamos hoje, pois não passava de um balde furado e dividido ao meio e funcionava aquecido por álcool com entrada para água quente e fria e duas correntes de temperatura.
Certamente devia se parecer muito mais com os chuveiros utilizados atualmente em operações de campanha pelo exercito, mas felizmente graças a essa idéia original a tecnologia atual evoluiu e nos permite banhos quentes com várias regulagens de temperatura, alguns até com luzes coloridas com fins terapêuticos.
O Hangar
A idéia de hangar nasceu quando Santos Dumont resolveu construir um espaço para guardar suas ferramentas, peças e os próprios balões que pilotava.
A construção hoje é parte importante nos aeroportos e heliportos em todo o mundo e nada mais é que um grande galpão, no qual são estacionadas as aeronaves para manutenção e preparação para os próximos voos.
Aliás O termo hangar também é usado até hoje para definir os abrigos construídos para balões, dirigíveis e embarcações.
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A morte de Santos Dumont
O aviador morreu aos 59 anos e as causas de sua morte ainda são controversas. Segundo o laudo da autopsia ele teria falecido de problemas cardíacos enquanto supostas testemunhas, que teriam encontrado o corpo, dizem que ele teria cometido suicídio.
Porém o fato mais estranho se refere ao médico Walther Haberfield que removeu secretamente coração de Santos Dumont e o preservou em formol em segredo durante doze anos, até que arrependido, quis devolver o coração à família Dumont, porém esta não o aceitou o órgão.
Assim o médico então doou o coração de Santos Dumont ao governo brasileiro e atualmente o órgão se encontra exposto no museu da Força Aérea no Campo dos Afonsos na cidade do Rio de Janeiro.
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