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6 histórias emocionantes de pessoas que estão ajudando idosos em meio ao caos do coronavírus

A pandemia de coronavírus e a ameaça de um bloqueio mundial fizeram com que algumas pessoas entrassem em pânico, comprando suprimentos essenciais até que não haja mais nada nas prateleiras dos supermercados para mais ninguém. De uma forma egoísta e desnecessária, tal atitude afeta a faixa etária mais suscetível ao vírus, que faz parte do grupo de risco: as pessoas mais idosas.

Momentos comoventes de idosos em pé a frente de prateleiras vazias se tornaram virais entre as redes sociais. Felizmente, algumas pessoas e empresas passaram a se importar com essas pessoas, criando meios que facilitasse o acesso a produtos de primeira necessidade a elas.

Muitos se comoveram e demonstraram compaixão com as diversas situações que idosos começaram a sofrer. Seja fazendo compras ou se oferecendo a fazer algumas tarefas simples que neste momento os colocam em risco se fizerem, encontramos algumas histórias inspiradoras de pessoas que ajudaram idosos, em meio a toda a esse caos causado pela pandemia do COVID-19.

 

Mulher deu a um homem idoso seus pães de cachorro-quente

Idoso comprando

Em 16 de março, Helena Ellis publicou um post em uma famosa rede social, dizendo que viu um homem com “provavelmente uns 84 anos de idade” em pé “com um carrinho vazio, olhando as prateleiras vazias de pão”. Desolada, ela lhe deu um dos dois últimos pacotes de cachorro-quente que ela havia levado. Ela pediu a outras pessoas que ajudassem os idosos e perguntassem se eles precisavam de alguma coisa, ou lhes oferecessem algo que não havia mais em estoque. “Em um tempo de completa e absoluta loucura e caos, não se esqueça de cuidar um do outro e de quem mais precisa”, escreveu Ellis. “Não seja consumido pela ganância.”

 

Dois jovens que moram na cidade de Nova Iorque iniciaram uma rede de voluntários para entregar mantimentos aos idosos

Solidariedade em Nova Iorque

Dois jovens novaiorquinos, recrutaram mais de 1.300 voluntários para ajudar a fornecer alimentos e remédios a idosos e outros grupos vulneráveis ​​da cidade de Nova York. Após o fechamento da cidade para conter a transmissão do COVID-19, com medo do pior, estabelecimentos foram invadidos por pessoas em busca de alimentos.

Intitulados “Mãos Invisíveis“, o grupo oferece aos idosos a opção de preencher um formulário de “solicitação de entrega” para que os voluntários façam suas compras e seja entregue à sua porta.

Liam Elkind, um dos idealizadores do Mãos Invisíveis, em entrevista para a Associated Press, disse que “passou de extremamente casual para extremamente operacional muito rapidamente. Esse é um daqueles momentos em que lembro que Nova York é uma cidade tão pequena, e as pessoas estão dispostas a cuidar uma da outra e ter as costas uma da outra.”

 

Aluno de medicina cria rede de “anjos da compra” para idosos

shopping angels

Jayde Powell, uma estudante de medicina na Universidade de Nevada, iniciou uma rede chamada “Anjos da Compra” para entregar mantimentos aos idosos.

Desde que surgiram notícias nas mídias sociais, ela agora está conectando digitalmente idosos e voluntários em todo o país. Além disso, ela também criou uma conta no GoFundMe para arrecadar dinheiro para idosos que talvez não consigam comprar suprimentos.

“Estamos fazendo isso para tentar alcançar pessoas que possam sentir que estão completamente sozinhas nessa situação”, disse Powell à CNN.

 

Mulher compra mantimentos para um casal de idosos que estava com muito medo de entrar na loja

Ajudando idosa

Em 11 de março, Rebecca Mehra estava indo ao supermercado no Oregon quando uma mulher idosa gritou para ela se aproximar e chorou dizendo que ela e o marido estavam com muito medo de entrar na loja. Em sua conta do Twitter, Rebecca fala que foi “ao supermercado e enquanto eu entrava, ouvi uma mulher gritar comigo do seu carro. Fui até lá e encontrei uma mulher idosa e seu marido. Ela abriu a janela e me explicou quase chorando que eles estavam com medo de entrar na loja.”

Com medo de adoecer por causa da pandemia do coronavírus, por estar em uma idade avançada (80 anos) e ainda por não terem família por perto para ajuda-los, pela janela do carro, o casal de idosos entregou uma nota de 100 dólares e uma lista de compras.

“Comprei os mantimentos, coloquei-os no porta-malas e devolvi o troco. Ela me disse que estava sentada no carro por quase 45 minutos antes de eu chegar, esperando para pedir ajuda à pessoa certa.”

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O italiano que ajudou os vizinhos brasileiros

Solidariedade

Andrea Torrente é um italiano residente na cidade de Curitiba. Ao ver várias outras pessoas colando cartazes em elevadores, oferecendo ajuda à idosos no seu país de origem (Itália), resolveu fazer o mesmo no prédio aonde mora, em Curitiba.

Sabendo que as pessoas mais jovens sofrem efeitos menos graves, caso seja infectado, ele se propôs a ajudar as pessoas que não se sentem seguras para sair de suas casas.

 

Solidariedade nos grupos de Whatsapp

Mulher ao celular

Bastou a quarentena iniciar para que algumas pessoas pensassem também nas necessidades daqueles que fazem parte do grupo de risco e não podem se expor tanto como as pessoas mais jovens.

Um condomínio com 75 casas e com mais de 200 moradores na cidade de Curitiba, criou uma corrente de solidariedade. Ao sair de casa, para ir a um supermercado comprar mantimentos, uma das moradoras, a dona de casa Karina Pedroso, perguntou aos vizinhos no grupo de Whatsapp do condomínio, se alguém precisava de alguma coisa do mercado.

Depois da mensagem dela, diversos outros vizinhos se ofereceram a ajudar aqueles que não podem sair de casa. Até mesmo uma fisioterapeuta se ofereceu a ajudar com sessões quem não pudesse sair de casa.

Neste momento, aonde os idosos são as pessoas mais afetadas por este vírus altamente infeccioso, é possível ver dezenas de histórias de pessoas que estão os ajudando com tarefas simples, para que não precisem sair de suas casas, se colocando em risco. Seja indo ao supermercado, a farmácia ou a qualquer outra necessidade, uma pequena boa ação neste momento, pode salvar uma vida.

 

Crédito imagem: pxhere 

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