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Ivermectina será o antiviral contra Sars-Cov-2?

A Ivermectina é um medicamento simples, mas será um antiparasitário comum o Antiviral contra Sars-Cov-2?

Usado para tratar de vários tipos de infestações por parasitas. Por exemplo, via oral na infestação por, oncocercose, estrongiloidíase, tricuríase, ascaridíase e filaríase linfática.

Além disso, pode ser usado diretamente na pele em forma de pomada contra infestações externas como sarna , piolhos, pulgas e percevejos.

Todavia por ser um fármaco conhecido o antiparasita já vinha sendo estudado por cientistas para outros fins, no tratamento de outros patógenos como o vírus da Dengue, Zika, Influenza, HIV e até mesmo o controverso Símio 40, um vírus que causa tumores em macacos e humanos, com resultados positivos.

Então pesquisadores australianos resolveram fazer testes para Sars-Cov-2 e os resultados são surpreendentes.

Ivermectina, um antiparasitário comum, será o antiviral contra Sars-Cov-2

A universidade de Monash em Melbourne na Austrália publicou os estudos realizados por seus pesquisadores, no dia 03 de abril deste ano, no periódico cientifico Antiviral Research, referente a um fármaco antiparasitário comum capaz de reduzir a quase zero os níveis de carga viral do coronavírus em células in vitro.
Ou seja, os pesquisadores australianos criaram dois tipos de de amostra com células infectadas com o Sars-Cov-2 e em uma delas introduziram o medicamento, um fármaco bastante comum  encontrado no mundo todo, a Ivermectina. De fato, o fármaco é amplamente usado no tratamento de parasitas externos que atingem a pele como piolhos e pulgas além de parasitas internos.
As amostras foram analisadas em intervalos específicos de 24 horas, 48 horas e 72 horas e o resultado foi uma redução de 93% do nível de carga viral na amostra em 24 horas.

Então em 48 horas a redução chegou a 99% ficando estável até completar as 72horas, permanecendo sem alterações.

Assim a ivermectina destrói 99,9% da proteína de DNA do Sars-Cov-2 reduzindo os níveis de contaminação viral nas células in vitro em ambiente controlado no laboratório.

De acordo com o responsável pela pesquisa o Dr. Kylie Wagstaff , “A Ivermectina é amplamente usada e é vista como uma droga segura. Nós precisamos descobrir agora se a dosagem que é possível de se utilizar em humanos será eficaz”.

Antes de mais nada, se após novos testes os resultados continuarem positivos e comprovar, seguramente, ser possível fabricar um antiviral a partir da ivermectina, doentes que utilizarem o medicamento, no inicio da infecção, poderão ter uma remissão da garga viral em 24 horas e deixarão de efetuar o contágio de pessoa para pessoa, além de melhorar o quadro clinico do paciente infectado.

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Mas ainda é cedo dizer que este medicamento será a base para a cura da covid-19, pois faltam fazer testes mais complexos, em seres vivos, principalmente humanos, para se descobrir qual a dose seria a ideal para pessoas e animais, quais efeitos colaterais teria, principalmente em pacientes gestantes, crianças ou com alguma comorbidade.

Porém, até agora, por ser um medicamento comum, fácil de ser encontrado, de baixo custo e ainda considerado seguro, mesmo em altas doses, ele trás promessas de ser a base para um antiviral para o Sars-Cov-2 como mostrou um teste clinico realizado na Tailândia em pacientes com Dengue, que é extremamente diferente do SARS-CoV-2.

Assim, antes de mais nada, os pesquisadores observaram que, em um regime posológico melhorado, pode ser desenvolvido com base em dados farmacocinéticos um antiviral possível do SARS-CoV-2 com base na Ivermectina.

Em resumo o próximo passo para estes pesquisadores é conseguir definir a dose certa do fármaco a ser ingerida que garanta a segurança , destruindo somente as proteínas do DNA viral e nada mais.

Crédito de imagem: Pixabay

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