10 coisas que você deve saber sobre os “Guardiões do Oceano”, os robôs Água-viva
Você já ouviu falar nos robôs Água-viva, inspirados em animais criados para monitorar ambientes marinhos? Seria este o futuro da pesquisa marinha? Saiba um pouco mais sobre os prós e os contras desta nova invenção?
Pense nisso: quais milagres não chegaram ao mercado nos últimos anos? A tecnologia está avançando a tal ponto que às vezes nos questionamos como alguém pode pensar em inventar um determinado produto. E não estamos falando sobre as criações engenhosas de cientistas que tornam certos aspectos de nossas vidas significativamente mais fáceis, mas sobre as mais estranhas que parecem uma ideia tirada de um livro de ficção científica.
Os robôs água-viva, foram uma destas invenções completamente inesperadas quando foram apresentadas ao público. Uma direção completamente inesperada das mais recentes tecnologias de pesquisa marinha, os robôs, inspirados em animais, têm um potencial incrível, mas também possuem certos riscos para o ambiente marinho.
É este o futuro da pesquisa marinha e o que exatamente são os robôs Água-viva?
1. Projetado por especialistas da Florida Atlantic University
Os robôs Água-viva, foram revelados em 2018 foram projetados por especialistas em engenharia da Florida Atlantic University. Dois anos depois, sabemos que pesquisadores de vários outros institutos também começaram a trabalhar em suas próprias versões e designs.
2. Design influenciado pelas espécies de medusas da lua
Os inventores tinham uma grande variedade de opções, com um grande número de espécies de medusas no oceano e a escolha delas é bastante curiosa. O desenho que eles fizeram foi influenciado pelo estágio larval de uma medusa da lua.
3. Os robôs Água-viva possuem apenas 20 centímetros de diâmetro
Um dos maiores problemas durante o estágio de desenvolvimento, foi a criação de um robô que não causasse perturbações ambientais com seu tamanho. Este também é o principal motivo pelo qual eles procuraram um animal adequado para o projeto em vez de enviar drones marinhos regulares.
4. Um sistema simples de tentáculos hidráulicos é usado para o movimento
Os robôs Água-viva foram feitos para imitar o movimento de medusas vivas, usando tentáculos hidráulicos. Seu sistema de movimento é alimentado por oito baterias.
5. Eles são feitos de borracha macia
Erik Engeberg, um dos professores associados por trás da invenção, disse que os robôs se parecem muito com bolas anti-stress. Eles são feitos de borracha macia e silicone.
6. A pequena invenção poderá entrar nos espaços mais ínfimos
Vários testes foram revelados à mídia provando a capacidade dos robôs de se espremer nos lugares mais ínfimos. Isso é extremamente importante, pois pode ser útil na pesquisa de recifes de coral. Ele poderia fornecer aos cientistas informações que de outra forma seriam impossíveis de se alcançar.
7. Os drones marinhos irão monitorar os ambientes marinhos
Sua principal função será monitorar mudanças de temperatura e salinidade nas águas do oceano. Isso não será apenas significativo para a pesquisa marinha em geral, mas também fornecerá novos dados sobre as condições nos recifes que, de outra forma, seriam inacessíveis.
8. Eles fornecerão as informações necessárias para proteger os mergulhadores de águas perigosas
O mergulho pode dar errado em várias situações, especialmente quando se trata de mergulho em águas profundas, principalmente em locais inexplorados. Portanto, robôs água-viva serão úteis para examinar ambientes aquáticos perigosos de antemão.
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9. Os robôs irão armazenar as informações, mas não serão capazes de transmiti-las, a menos que sejam levados para terra
A única maneira de recuperar os dados coletados no fundo do mar, será retirando os robôs água-viva de baixo d´água, já que eles ainda não são capazes de transmitir as informações coletadas.
10. Especialistas temem que os robôs possam ser perigosos para a vida marinha
Embora os robôs geralmente se misturem ao ambiente, sem perturbá-lo de forma séria, há o risco de que animais marinhos, como tartarugas ou espécies de peixes maiores, possam vê-los como alimento e tentar ingeri-los.
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Crétito imagem: pixabay