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Vírus de laboratório estão sendo criados

Os cientistas estão criando novos vírus de laboratório. Geralmente, vírus já existentes ou extintos, são alterados e fortalecidos, para que produzam novas cepas capazes de apresentar comportamento diferente ao vírus original. Permitindo que cientistas se antecipem com nocas vacinas e tratamentos, de possíveis mutações que alguns vírus possam ter com o passar do tempo.

Selecionamos alguns dos vírus de laboratório mais conhecidos, que nos últimos anos, trouxeram pânico a população de diversos países.

Vírus H1N1

No ano de 1918, o mundo testemunhou uma pandemia mortal da chamada Gripe Espanhola. O vírus influenza, da família do H1N1, frequentemente mortal, tirou aproximadamente 100 milhões de vidas.

Em 2009, novamente o vírus H1N1 infecta milhares de pessoas no mundo inteiro, mas desta vez, apesar das mutações, menos letal. Cientistas coletaram as cepas do vírus de 2009 e a alteraram, criando uma versão altamente mortal e resistentes a vacinas, muito parecida com o vírus de 1918.

A ideia não era produzir uma versão mais letal da gripe na época. Eles só queriam criar uma versão da gripe para que pudessem estudar como se transformou e foi capaz de contornar a nossa imunidade. O vírus mortal está armazenado em um laboratório.

 

Gripe aviária

Alguns cientistas holandeses criaram em laboratório uma versão muito mais mortal da gripe aviária. A gripe aviária original não é facilmente transmitida entre os seres humanos, no entanto, os pesquisadores alteraram para que pudesse ser.

Para testar seu novo vírus, os pesquisadores expuseram alguns “furões” a ele. Os furões foram escolhidos porque apresentavam sintomas de gripe aviária semelhantes aos humanos.

Dez gerações depois, o vírus alterado em laboratório, sofreu mutação e começou a ser transmitido pelo ar. Diferente da gripe aviária original que não é transmitida pelo ar.

O estudo foi controverso na comunidade científica. Tornou-se ainda mais quando os pesquisadores holandeses tentaram publicar o processo para criar o vírus mortal.

Embora os cientistas temam que os terroristas possam usar o estudo para produzir uma arma biológica mortal que possa matar milhares de pessoas no mundo, os pesquisadores dizem que o estudo foi necessário para permitir nos preparar para uma pandemia de gripe aviária.

 

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SARS 2.0

A síndrome respiratória aguda grave (SARS) é um vírus letal. Mais de 700 pessoas foram mortas durante uma epidemia de SARS que infectou 8.000 pessoas em 29 países entre 2002 e 2003. O novo vírus, chamado de SARS 2.0, foi criado por um grupo de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte.

Os pesquisadores desenvolveram o novo vírus, adicionando uma proteína ao vírus original. O SARS 2.0 é imune a vacinas e tratamentos utilizados para curar o vírus SARS. A pesquisa foi necessária porque o vírus original da SARS poderia sofrer mutações e se tornar imune às vacinas já existentes. Ao criar um vírus mais mortal e mutante, seria possível desenvolver vacinas mais eficazes, capazes de deter uma possível epidemia.

No entanto, outros cientistas estão preocupados porque o SARS 2.0, que deveria nos salvar de uma epidemia mortal de SARS, poderia iniciar uma epidemia se escapasse do laboratório.

 

Crédito imagem: pxhere

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