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Xenobots os robôs vivos criados pela ciência

Os Xenobots, são a primeira tentativa da ciência humana em criar uma máquina biológica e multitarefa. Os Xenobots, os robôs vivos foram criados a partir das células-tronco das rãs “Xenopus Laevis” ou rã-de-unhas-africanas por uma equipe de cientistas da Universidade de Vermont nos EUA.

Os Robôs Xenobots, uma nova classe de tecnologia

Os Xenobots, os robôs vivos criados pela ciência, são um organismo com vida mas programável. Os cientistas podem dizer aos mini robôs a direção pra onde devem seguir e qual tarefa executar. São capazes de transportar substancias enquanto se locomovem em meio aquoso, como dentro do corpo humano durante o transporte de um medicamento para efetuar um tratamento especifico. Ou coletar partículas de microplástico dos oceanos, deixando-os mais limpos.

Os pequenos robôs tem apenas um milimetro de largura e começaram a trabalhar em conjunto, de forma coerente, desde o primeiro instante de sua criação. Assim que inseridos no ambiente liquido, trabalharam por dias e até semanas, se alimentando das próprias reservas embrionárias.

Xenobots e sua capacidade de regeneração

Os Xenobots, são uma biotecnologia, ou seja, tecnologia criada com base em tecido vivo. Ele acaba sendo mais frágil do que outros materiais artificiais pois se degrada. Quando os xenobots morrem, geralmente, sete dias após executarem seu trabalho, se tornam inofensivos para a saúde, comparados a células mortas da pele, totalmente biodegradáveis.

 

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Mas essa nova espécie de tecnologia viva possui uma enorme capacidade de auto regeneração, mesmo quando sofrem agressões severas, podendo continuar trabalhando e existindo por décadas.

Entretanto, apesar de todas a expectativa e dos grandes feitos à humanidade que esta biotecnologia tem capacidade de realizar, os cientistas admitem que ainda há muito o que estudar. Apesar do sucesso na criação dos Xenobots, todas essas manipulações devem ser feitas com cautela.

Ainda se tem muito o que descobrir sobre como as células se comunicam, como se conectam e como sabem sua função especifica.  Sem o conhecimento necessário, essa biotecnologia pode ter consequências negativas apesar de não intencionais e, com certeza, tem o poder de alterar tudo o que sabemos sobre a vida em si e sobre tecnologia.

 

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