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5 superstições antigas de arrepiar a espinha e suas origens

Imagem: Pexels/ Pixabay

Desde os primórdios da civilização, as superstições têm tecido uma rica tapeçaria de mistério e medo, influenciando comportamentos e moldando culturas em todo o mundo. Essas crenças, muitas vezes enraizadas no medo do desconhecido ou na tentativa de compreender fenômenos inexplicáveis, oferecem uma janela fascinante para o passado, revelando como nossos ancestrais tentavam interpretar e controlar o mundo ao seu redor. Elas são mais do que meras histórias; são reflexos de tempos em que o mundo era um lugar muito mais misterioso e assustador.

Ainda hoje, em uma era dominada pela ciência e pela razão, muitos de nós, mesmo que inconscientemente, nos pegamos seguindo essas antigas crenças. Seja evitando passar por baixo de uma escada, tocando madeira para afastar o azar, ou hesitando ao ver um gato preto cruzar nosso caminho, as superstições antigas continuam a influenciar nossas ações.

Elas sobreviveram ao teste do tempo, passando de geração em geração, muitas vezes evoluindo em significado e prática, mas sempre mantendo seu núcleo enigmático e, às vezes, aterrorizante. Aqui estão cinco dessas superstições antigas que, ao longo dos séculos, têm arrepiado a espinha da humanidade e intrigado nossas mentes com suas origens e significados ocultos.

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O olho mau: Uma maldição visual

O conceito do olho mau, ou “mal-olhado”, é uma das superstições mais difundidas globalmente. Originário do antigo Oriente Médio, acreditava-se que certos indivíduos possuíam a capacidade de lançar uma maldição simplesmente com um olhar invejoso ou raivoso. Sendo assm, para se proteger, as pessoas usavam amuletos ou talismãs, como o famoso “olho turco” de cor azul, que ainda hoje é comum em várias culturas e também é utilizado como um estilo a parte.

Andar sob escadas: Um convite ao azar

A crença de que andar sob uma escada traz má sorte tem origens que remontam ao antigo Egito. Os egípcios consideravam o triângulo uma forma sagrada e, portanto, passar por baixo de uma escada (que forma um triângulo com a parede e o chão) era visto como profanar essa sacralidade. Dessa forma, com o tempo, essa superstição foi incorporada por outras culturas, muitas vezes associada à ideia de quebrar a harmonia divina ou convidar a morte.

Sexta-feira 13: Um dia de pechinchas e pavor

A temida sexta-feira 13 é o resultado da combinação de duas superstições separadas: o medo do número 13 e o receio da sexta-feira. O número 13 tem sido considerado de má sorte em muitas culturas, possivelmente devido à sua posição logo após o 12, frequentemente visto como um número de completude (12 meses do ano, 12 signos do zodíaco). Dessa maneira, a sexta-feira tem sido historicamente vista com suspeita, em parte devido à crença de que Jesus foi crucificado nesse dia da semana.

Gatos pretos: Entre a adoração e a aversão

Os gatos pretos têm sido simultaneamente adorados e temidos ao longo da história. No antigo Egito, eram reverenciados e associados à deusa Bastet, simbolizando proteção e boa sorte. No entanto, na Europa medieval, começaram a ser associados à bruxaria e ao azar, uma crença que levou à perseguição não só dos gatos, mas também de suas donas, frequentemente acusadas de bruxaria.

Espelhos quebrados: Sete anos de infortúnio

A superstição de que quebrar um espelho traz sete anos de má sorte tem suas raízes na Roma Antiga. Os romanos acreditavam que os espelhos não apenas refletiam a imagem, mas também a alma. Portanto, quebrar um espelho danificaria a alma do reflexo, e como eles acreditavam que a vida se renovava a cada sete anos, esse período de tempo estava associado à má sorte trazida pelo espelho quebrado.

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