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Crendices populares como: espelho quebrado e 7 anos de azar, chinelo virado pode fazer mal para as mães mas se bater na madeira resolve? Saiba de onde vieram essas superstições

Imagem: Pexels/ Lisa Fotios

Você já ouviu falar que quebrar um espelho traz sete anos de azar ou que chinelo virado pode ser mau sinal para as mães?

E sobre bater na madeira para afastar o azar, será que realmente funciona? Vamos mergulhar no fascinante mundo das superstições e crendices populares, explorando suas origens e significados.

Essas crenças, transmitidas de geração em geração, fazem parte do folclore e da cultura popular em diversas partes do mundo.

As superstições e crendices são uma parte intrigante da cultura humana. Elas surgiram da nossa necessidade de entender e controlar o mundo ao nosso redor.

Muitas delas têm raízes em crenças antigas, mitos e até mesmo na religião. Por exemplo, a superstição do espelho quebrado remonta à Grécia Antiga.

Os gregos acreditavam que um espelho refletia não apenas a imagem, mas também a alma. Portanto, quebrar um espelho significava danificar a alma da pessoa refletida.Com o passar do tempo, essa crença evoluiu para a ideia de azar prolongado.

 Qual a origem das superstições e crendices?

crendicess populares, saiba suas origens
imagem: pixabay

Neste segmento, exploramos as origens de algumas das superstições mais comuns. Por exemplo, a superstição de quebrar um espelho e enfrentar sete anos de azar pode ser rastreada até os romanos.

Eles acreditavam que a vida se renovava a cada sete anos, e um espelho quebrado representava a interrupção desse ciclo de renovação.

Essa seção também aborda a origem da crença de que chinelos virados podem trazer infortúnio para as mães, uma superstição amplamente disseminada no Brasil.

Além dessas, há outras crenças fascinantes.Por exemplo, a ideia de que passar sob uma escada traz má sorte tem origem na forma triangular que a escada forma com a parede, um símbolo sagrado em algumas culturas antigas.

Outra superstição popular é a do gato preto, frequentemente associado a azar e bruxaria na Europa medieval.

Essa crendice pode ter se originado da associação dos gatos pretos com bruxas, que eram acreditadas transformar-se nestes animais.

No Brasil, a superstição do “sapo boca de ouro” é única. Acredita-se que matar um sapo pode causar inchaço na boca, uma ideia que reflete o respeito pela natureza.

Em algumas regiões, jogar sal sobre o ombro esquerdo é uma maneira de afastar o azar, uma prática que pode ser rastreada até a Última Ceia, onde Judas teria derrubado sal, um ato considerado de mau agouro.

Essas superstições, embora muitas vezes vistas como meras crendices, revelam muito sobre as culturas e épocas que as originaram.

Elas refletem não apenas medos e esperanças, mas também a tentativa da humanidade de encontrar significado e controle em um mundo muitas vezes incontrolável.

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Qual a opinião da ciência?

Aqui, discutimos como a ciência vê as superstições. Muitos acreditam que superstições são meras coincidências ou crenças infundadas.

No entanto, algumas pesquisas sugerem que seguir superstições pode trazer conforto psicológico para algumas pessoas.

Este segmento explora o equilíbrio entre crença e lógica, e como as superstições persistem mesmo em uma era de avanços científicos.

Pesquisadores indicam que, em alguns casos, superstições podem aumentar a confiança e o desempenho em tarefas, funcionando como um placebo.

Esse efeito mental das crendices populares pode influenciar positivamente atitudes e ações, demonstrando que, embora não sejam baseadas em evidências científicas, as superstições possuem um papel intrigante na psicologia humana.Elas refletem a complexidade da mente e como nossa percepção pode moldar a realidade.

As superstições e crendices, desde quebrar um espelho até evitar passar sob uma escada, fazem parte da tapeçaria cultural da humanidade.

Elas refletem nossos medos, esperanças e a busca contínua por entender o mundo ao nosso redor.

Embora muitas dessas crendices populares não tenham base científica, elas continuam a influenciar nossos comportamentos e tradições, mostrando o poder duradouro das histórias e mitos que compartilhamos.

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