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Quais os sintomas da dengue?

Imagem: Pexels/ Franklin Santillan A.

O aumento dos casos de dengue no Distrito Federal acende um alerta para pais e responsáveis, especialmente devido à vulnerabilidade das crianças a esta doença. Com 46,2 mil casos notificados recentemente, a atenção se volta para os sintomas e cuidados necessários nesse grupo etário. A dengue, uma doença causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, manifesta-se de forma semelhante em crianças e adultos, mas exige observação cuidadosa para seu diagnóstico em bebês e crianças pequenas, que não conseguem expressar suas sensações de forma clara.

Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores no corpo, fadiga e manchas na pele. No entanto, nos mais jovens, sinais como irritabilidade, choro constante, recusa de líquidos e redução da quantidade de urina podem indicar a doença. Situações mais graves requerem atenção imediata, com sintomas como dores abdominais intensas, vômitos persistentes e sangramentos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações.

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Sinais de alerta e diagnóstico de Dengue

O reconhecimento dos sinais de alerta de dengue em crianças é crucial para um tratamento eficaz. Segundo especialistas da saúde, dores intensas, sobretudo na região abdominal, vômitos constantes e sangramentos diversos são motivos para buscar auxílio médico imediatamente. O diagnóstico é realizado com base nos sintomas apresentados e confirmado através de exames laboratoriais. É importante que os cuidadores estejam atentos às mudanças de comportamento e sintomas físicos, agindo rapidamente ao identificar qualquer sinal de alerta.

Tratamento e cuidados

Para o tratamento da dengue em crianças, o controle da febre e a manutenção da hidratação são fundamentais. Medicamentos como paracetamol podem ser usados para aliviar a febre e a dor, enquanto a hidratação deve ser incentivada constantemente. Os profissionais de saúde desaconselham o uso de AAS (ácido acetilsalicílico) e anti-inflamatórios devido aos riscos associados. Em casos não graves, a hidratação oral e o monitoramento dos sintomas são suficientes, mas crianças menores de dois anos ou com condições especiais de saúde requerem atenção redobrada.

Prevenção: A melhor estratégia

A prevenção da dengue envolve a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos, pneus, recipientes e outros objetos que possam servir de habitat para as larvas do mosquito. O uso de repelentes adequados para crianças e a manutenção do esquema vacinal atualizado são medidas adicionais importantes. A vacinação contra a dengue, indicada para crianças de 6 a 16 anos, representa uma ferramenta valiosa na luta contra a doença.

Ao identificar sintomas leves, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para avaliação e orientação. Em casos mais graves, o encaminhamento para unidades especializadas é necessário. A conscientização sobre os sintomas, sinais de alerta e medidas preventivas é essencial para proteger as crianças e contribuir para o controle da dengue em nossa comunidade.

A dengue em crianças representa um desafio significativo para pais, responsáveis e profissionais de saúde, especialmente em regiões com alta prevalência da doença. O reconhecimento dos sintomas e sinais de alerta, assim como a resposta rápida e eficaz, são fundamentais para evitar complicações e garantir a recuperação das crianças afetadas. Através deste guia, procuramos enfatizar a importância da observação atenta às mudanças comportamentais e físicas nas crianças, que podem ser indicativos cruciais da presença da doença.

A prevenção, contudo, permanece como a estratégia mais efetiva contra a dengue. Eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, utilizar repelentes seguros para crianças e manter a vacinação em dia são medidas simples, porém poderosas, para proteger nossas crianças contra essa doença. É essencial que a comunidade se una na luta contra o mosquito transmissor, promovendo a limpeza e manutenção adequada de ambientes residenciais e públicos para diminuir os riscos de infecção.

Ademais, a educação sobre a dengue deve começar desde cedo, ensinando as crianças sobre a importância da prevenção e os cuidados básicos de saúde. Isso não só ajuda a protegê-las contra a dengue, mas também contra outras doenças transmitidas por mosquitos, cultivando uma geração mais consciente e preparada para enfrentar esses desafios de saúde pública.

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