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Carros elétricos vão ficar mais baratos em 2020

Em busca do aprimoramento, o apelo ecológico tem influenciado muito no desenvolvimento de novas tecnologias para a substituição dos motores a combustão, que prejudicam o meio ambiente com a liberação de dióxido de carbono e monóxido de carbono.

Não é surpresa que o brasileiro adora carro. Basta ligar a televisão que logo aparece um comercial lançando um novo modelo de carro. Programas de televisão, sites e revistas especializadas no assunto, apresentam os novos modelos, tecnologias e inovações do setor. A evolução no setor é tanta que as novidades são constantes.

Com o avanço da inteligência artificial, hoje já podemos andar em carros autônomos, que não precisam mais do tradicional motorista, identificam os obstáculos e desviam dos buracos, fazendo manobras automáticas, de forma segura e respeitando a legislação de trânsito.

Capazes de se comunicarem a centrais de controles com mais facilidade, o acesso à internet permite que os carros estejam abastecidos de dados para que tomem decisões mais precisas.

Em busca do aprimoramento, o apelo ecológico tem influenciado muito no desenvolvimento de novas tecnologias para a substituição dos motores a combustão, que prejudicam o meio ambiente com a liberação de dióxido de carbono e monóxido de carbono.

No Brasil, segundo um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), de 1994 até 2014, houve um aumento de 192% da emissão de gases poluentes entre carros e motos. Apesar do interesse crescente da população por carros elétricos, ainda tímido, já vemos carros com motores híbridos circulando pelas ruas.

Quais as dificuldades na produção?

Com a popularização dos carros elétricos no mundo todo, os custos de produção, que impactam diretamente no alto preço de venda, principalmente na bateria de lítio, devem cair pela metade pelos fabricantes em 2020.

A busca pela capacidade e desempenho da quilometragem dos carros elétricos e híbridos ainda é o maior desafio no setor, que busca um equilíbrio entre custo de bateria X capacidade de quilometragem que um carro possa fazer com apenas uma única carga elétrica, sem que o custo final para o consumidor, aumente de forma a não popularizar os carros elétricos.

Apesar destas dificuldades, o Brasil tem dado um passo a frente na popularização dos modelos verdes, como também são chamados os carros elétricos, isentando impostos e facilitando a comercialização pelas montadoras. Alguns estados como o Piauí, Maranhão, Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, dão isenção de até 100% no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Oportunidades do setor

Em 2018, foram comercializadas cerca de quatro mil unidades entre carros elétricos e híbridos, um aumento de 20% em comparação ao ano de 2017. De acordo com o DENATRAN, hoje, circulam aproximadamente 10 mil veículos em todo o país, e segundo a EPE – Empresa de Pesquisa Energética, em 2026, serão em torno de 360 mil veículos movidos a energia elétrica circulando pelas ruas das cidades brasileiras.

Com este aumento, empresas do setor de energia estão investindo em inovações. Projetos que implementem soluções sustentáveis de distribuição de energia limpa, em estações de recarga residenciais ou públicas: como parques, estacionamentos e shoppings, visam facilitar o acesso e disseminação do produto, para este novo nicho que aumenta a cada ano.

Lançamentos

Em novembro, a empresa Tesla, conhecida mundialmente por desenvolver o primeiro carro autônomo, apresentou a primeira picape elétrica produzida pela empresa.

Com um design que deu o que falar por toda a mídia, foi inspirado no modelo Lotus Espirit S1 e produzido em liga de aço inox, deixando-o mais resistente a pancadas e arranhões ou mesmo a balas de baixo calibre.

A picape, com espaço para até seis passageiros, terá capacidade de carga de 1,5 tonelada e chegará ao mercado norte-americano em 2021. Serão três opções para o consumidor final e na opção mais completa da Cybertruck, ela fará de 0 a 96 km/h em 2,9 segundos, atingindo a máxima de 209 km/h, sendo que sua bateria, terá capacidade para rodar aproximadamente 800 km, contra apenas 400 km da versão mais básica.

Apesar de ainda faltarem dois anos para o lançamento oficial, ela será comercializada no mercado americano por US$ 39.900 na versão mais básica, e US$ 69.900 na mais completa.

História do carro elétrico

Os primeiros a produzirem carros elétricos foram a França e Inglaterra, seguidas pelos Estados Unidos. No ano de 1897, a metrópole de Novaiorquina teve a primeira frota de táxis movidas a energia elétrica. Entre os anos de 1900 e 1920, os carros elétricos eram muito populares, sendo que em 1912, um terço da frota era movida a motores elétricos.

Nesta época, um carro elétrico mais básico, chegava a custar em torno de US$ 1.000,00 e modelos mais incrementados e de melhor acabamento, chegavam a custar até US$ 2.000,00, sendo que sua velocidade era de pouco mais de 20 km/h.

A disseminação dos carros a combustão se deu em função do barateamento com a produção em massa do modelo T, criado por Henry Ford. A limitação de velocidade e de autonomia dos carros elétricos, que não permitia que fossem utilizados em viagens mais longas, deu espaço para os mais baratos carros a combustão, que permitiam uma maior autonomia e uma velocidade máxima de até 70 km/h.

 

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