O farol de Hércules – Conheça esta fascinante história
Mesmo com o avanço da tecnologia, muitos marinheiros ainda se utilizam dos faróis para se localizar. ConstruÃdo em um ponto estratégico, possuem um ponto luminoso capaz de ser visto a olho nu a 16 quilômetros de distância.
Muito importante para a navegação, eles podem ser vistos em diversos locais no mundo inteiro e alguns deles se destacam por suas histórias. Conheça abaixo quatro faróis que se destacam por suas histórias.
Torre de Hércules – Galiza, Espanha
Provavelmente o único farol romano antigo, ainda em uso. A torre fica na entrada do porto da Corunha, na comunidade da Galiza, no noroeste da Espanha.
Uma torre fenÃcia pode ter ocupado o local originalmente, mas a atual estrutura, com aproximadamente 57 metros de altura, é considerada uma obra romana datada, ou pelo menos remodelada durante o reinado de Trajano (98-117 d.C.). Em 2009, foi considerado um Patrimônio Mundial da Unesco.
Kiz Kulesi (Torre da Donzela) – Istambul, Turquia
Este farol tem uma história longa e complicada. A primeira estrutura que se sabe que foi construÃda aqui, foi uma fortaleza levantada pelo general ateniense AlcibÃades em 408 a.C. No mesmo lugar, em 1110 d.C., foi construÃda outra fortaleza pelo imperador bizantino Alexius Comnenus. No entanto, a forma atual da torre resulta de uma reconstrução do imperador otomano Sultan Mustafa III no ano de 1763.
A torre foi usada como farol por muitos séculos por todos os seus proprietários. Foi tema de várias lendas românticas, levando ao nome de Torre da Donzela (Kız Kulesi em turco). A lenda mais antiga é o clássico conto grego de Leander e Hero, que supostamente se conheceram neste local.
Rubjerg Knude Fyr – Dinamarca
A luz no farol de Rubjerg Knude foi acesa pela primeira vez em 27 de dezembro de 1900. O farol foi construÃdo no ponto mais alto da encosta costeira, a 60 metros acima do nÃvel do mar e a 200 metros do mar.
O farol tem 23 metros de altura e, quando o farol foi construÃdo não havia grandes dunas ao redor. Com o tempo, o mar se aproximou e, simultaneamente, o vento soprou grandes quantidades de areia que se acumularam ao redor do farol com o passar dos anos.
Após diversas tentativas frustradas para tentar diminuir as dunas, a areia foi se acumulando cada vez mais. Por fim, a areia era tão alta que à s vezes era impossÃvel ver a luz do mar. Em 1 de agosto de 1968, a luta foi abandonada e o farol foi aceso pela última vez.
Em 14 de agosto de 2014, iniciaram as obras para realocar o farol, já que pesquisadores estimavam que o mar a engoliria até o ano de 2023. Em outubro de 2019, o farol pesando 720 toneladas, foi transportado em trilhos especiais por 70 metros e ali realocado. Espera-se que com sua mudança de local, o farol não seja engolido pelo mar até 2060.
Farol do Ponto de Peggy – Nova Escócia
Várias versões são responsáveis ​​pelo nome. Peggy é o apelido de Margaret e a comunidade pode ter adquirido o nome na vizinha BaÃa de Saint Margaret, especialmente porque o ponto marca a entrada leste da baÃa. Outros relatos sugerem que Peggy foi um dos primeiros colonos da localidade. Uma versão romântica popular diz que uma mulher chamada Peggy foi a única sobrevivente de um naufrágio e há até famÃlias americanas que alegam descendência de Peggy.
De qualquer forma, foi decidido erguer um farol para marcar a entrada leste da BaÃa de St. Margaret em 1868. Embora mais conhecido como “o Farol da Peggy’s Cove”, era e continua sendo oficialmente conhecido como o Farol de Peggy’s Point (Farol do Ponto de Peggy) já que seu objetivo é marcar o ponto, não a enseada.
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O primeiro farol era uma torre de madeira, construÃda no topo da habitação de um goleiro. Era uma luz vermelha e usava um refletor catóptrico (um espelho redondo banhado a prata) para ampliar a lâmpada de óleo de querosene.
A torre de madeira, construÃda sobre uma habitação, foi substituÃda pela torre atual em 1915, um agradável e robusto octógono de concreto a 15 metros a oeste da torre original. O novo farol mostrava uma luz branca de uma lente dióptrica, uma série de prismas de vidro, para ampliar a luz. Várias mudanças de cor e caráter se seguiram, sendo a mais recente a mudança de branco para verde em 1979.
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Crédito imagem: pixabay